A amargura é o que me inspira
Andar pelado pela rua
Nunca mais cair na tua
Dar um basta à hipocrisia
É o veneno que me cura
Quando a demência dobra a esquina
Como é vil a mente humana
Quando do peito distancia
A água pura que me queima
Geada eterna em minha alma
É desistência anunciada
Ou o verão que se aproxima?
Não compreendo nem a mim
Como esperas que a ti faça?
É um bordão de corda solta
Vaidade: fortuna em notas falsas
É o sim, o não, o talvez e o “com certeza”
Não pensar na brincadeira
E repetir aquela piada sem graça
Manter bela postura ainda que a fome esteja à mesa.
Thursday, November 08, 2007
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